5 de março de 2018

Minha primeira comida preferida

Foto antiga, mas que retrata nosso dia-a-dia
Nunca fui muito boa na cozinha, mas também nunca passei fome nem matei ninguém, a não ser aquela vez que inventei de fazer estrogonofe de linguiça e eu mesma quase morri com o resultado.
Mesmo morando sozinha desde os 17 só me senti obrigada a cozinhar e me virar nos trinta quando meu filho completou seu sexto mês e começou a fase das papinhas, ali entramos em uma outra dimensão.

De batata, cenoura e alface batida no liquidificador, hoje ele experimenta praticamente de tudo! Raphael tem agora seus dois anos e nove meses e nunca me deu problema para comer, desde um ano e poucos meses, senta na sua propria mesa e come sozinho, acredite quem quiser. 

Nunca me vanglorio por isso, sempre acho que para mim acaba sendo mais fácil, só tenho ele de filho, meu marido ajuda em tudo e blablablá, mas é óbvio que nem todo dia é assim um mar de rosas, tem dias que ele não ta afim de comer e eu não insisto, respeito e também há dias que eu não estou a fim, então vai miojo mesmo.

Eu ''não acredito'' em signos, mas o Raphael tem umas coisas em comum com todos os cancerianinhos que eu conheço, são caseiros, família, gostam de cozinhar e ajudar em casa. 

Logo, toda vez que estou na cozinha ele está em pé em um banco do meu lado me ajudando a lavar a louça ou separar os legumes, assim, ele vai conhecendo os alimentos. As vezes chama a batata cortada de xuxu, mas vamos dar um crédito a ele não é?

Houve uma época que ele cismou com o bendito ovo cozido, todo dia esse abençoado queria comer ovo, se colocasse carne, tinha que ser com ovo. Frango? também com ovo, purê? só se tiver ovo! Enfim passamos essa fase. Até que há uns meses atrás... Lá estava eu comendo uma das minhas comidas preferidas, quando fui pega por ele:

- Mamãe o que é isso?
- Isso o que filho?
- Isso aqui!! (apontando um dedão para meu tomate no prato)
- Isso é um tomate, ele é vermelho!
- Posso provar?

Eu me assustei com o entusiasmo, e dei. Quando cheguei perto da boca, ele fez cara de nojo e desistiu.

- Aarg! Eu não gosto.
- Mas você nem experimentou cabeça!

Ele abriu o bocão e o resultado? pediu mais, depois mais e mais.
Foi mais ou menos assim que aconteceu com a linguiça e com a batatinha cozida com azeite.
Até que um dia eu resolvi juntar tudo e coloquei um pratão de arroz, linguiça, batatinha cozida e tomate.

O melhor foi a reação dele quando viu a comida, foi citando todos os alimentos com um ''huuum eu adolo''. Devorou o prato todinho e no final:
- Mamãe, essa é a minha comida preferida!

Eu fiquei doida, ele só tem dois anos, ele não pode saber o que significa a palavra ''preferida'', foi a primeira coisa que eu pensei, achando a maior graça da reação dele. 

E assim, essa se tornou a primeira comida preferida do Raphael, eu achei o máximo, afinal é uma das minhas também, o problema é que agora o bonito só quer comer isso né! 

1 de fevereiro de 2018

Como a #arteszih surgiu?


A @arteszih surgiu de um plano infalível de Deus para mim. Tudo começou lá em 2016, quando recebi um feliz e encantador desafio dado pela Liliane, de criar eu mesma o primeiro Chalkboard do meu filho. Lembro de ter achado um absurdo cobrarem 80$ em um quadrinho 20x25, que hoje cobro 50$.

Depois do desafio cumprido, a exposição do meu primeiro quadrinho na festa de um aninho do Raphael foi um total sucesso, primeiro entre amigos e familiares, que foram os principais responsáveis pela minha situação atual.

De uma maneira inesperada e muito empolgante eu já estava transformando muita criatividade e inspirações em produtos personalizados para clientes.

Desde o inicio em 2016 sempre tive o total apoio e confiança de cada cliente, cada dia que passa essa ligação vai crescendo e me dando cada vez mais segurança e vontade de seguir em frente.

A @arteszih não surgiu só de mim e a criatividade nasce por me inspirar em cada cliente, isso faz com que cada trabalho seja totalmente diferente um do outro e a cada dia aparecerem mais modelos e produtos novos.

Acredito que o meu diferencial seja simplesmente o espírito aventureiro que me faz querer sempre novos desafios, aprender coisas novas e buscar inspirações certas.
Assim estamos caminhando, calmamente, dando um passo de cada vez e trabalhando muito por aqui ♥


4 de novembro de 2017

Descobrindo seu caderno de capa verde.

Estava com três panelas no fogo, ao som de ''galinha pintadinha vol 1'', tentando criar uma agenda virtual na minha mente para organizar a que horas iria criar as artes atrasadas dos clientes, selecionar as fotos da festa de um ano do Raphael que até hoje não revelei, assistir o vídeo-aula do novo projeto, responder os orçamentos pendentes, cobrar os formulários pagos, lembrar o André das coisas que ele tem que fazer no dia seguinte, divulgar novos trabalhos e ainda ficar sozinha para estudar e orar...

Foi quando um barulhão interrompeu toda a organização quase pronta na minha mente e gelou meu coração. - Quando nos tornamos mãe, qualquer mínimo barulho nos desespera, quando nosso filho não está ao alcance dos nossos olhos então, o barulho de uma agulha caindo no chão, se transforma em um meteoro caindo exatamente onde ele está brincando, chega a ser cômico!

Por dois segundos eu só imaginava que ele havia aberto a gaveta da comoda a fim de escalar até o topo e antes de chegar lá, a bendita virou em cima dele, - com certeza imaginei isso por conta do vídeo que vi onde um irmão tenta salvar o outro que ficou preso debaixo de uma cômoda, é, mães são seres, seriamente' estranhos.

Corri desesperada para o quarto de onde veio e barulho e me deparei com uma cena aliviadora, que me deixou irritada por uns segundos e me cobriu de amor até agora. Lá estava ele, todo curioso, inteligente e serelepe sentado no chão no meio de todas as minhas bijuterias espalhadas, com aquele caderno de capa verde apoiado nas pernas.

Aproveitei que ele não me viu e fiquei ali observando os trejeitos dele, foleando as páginas deixando leves amassados, viu uma foto e ficou um tempo olhando, observando, apontou e nomeou certinho, ''mamãe, papai'', mal entende que ele também está naquela foto, mesmo que ainda no meu corpo e coração.

Virou novamente a página e como se entendesse perfeitamente bem tudo o que estava escrito ali, ia passando o dedinho para todo lado e tagarelando frases, como se estivesse lendo tudo, como eu queria entender essa língua dele.

Fechou o caderno com força, procurou algo para riscar a capa, não encontrou, tacou o caderno no chão, deitou o rosto na capa e ali ficou tagarelando e fazendo gestos com os dedinhos enquanto jogava as pernocas cheias de dobras para o alto.

Eu juro que de primeira eu pensei em chamar atenção, por que ja perdi as contas de quantas vezes já reclamei dele puxar as coisas de cima da comoda, além dele ter quebrado uma maquiagem minha nessa brincadeira, mas não resisti.

Foi o primeiro contato dele com o seu caderno de capa verde. É lá que a mamãe babona aqui, escreve suas melhores lembranças dos primeiros anos de vida do seu cavalheiro, Raphael 

12 de setembro de 2017

Um blábláblá sobre o Raphael

Parece que ontem eu estava lá, em jejum desde as 9 da manhã, sendo internada as 16, para ter meu filho dos braços somente as 23:11 da noite, então acordei e já se passaram dois anos daquele dia, 24 meses, 730 dias agarradinha, coladinha nele.

Tudo ficou mais bonito, gostoso, divertido e melhor depois que o Raphael chegou, é incrível... Irei comemorar todos os anos da vida do meu filho sempre, do jeito que for, seja bolinho, festinha ou festão, o Raphael foi a melhor coisa que eu já fiz na minha vida, eu sou completamente, inteiramente, loucamente apaixonada por tudo nele.

Apaixonada pela forma dele olhar, andar, falar, até a forma dele respirar eu amo. Amo quando ele chora, quando ele sorri, quando ele me namora, quando ele me abraça, quando ele segura meu rosto com duas mãozinhas gordas, pequenas e diz: ''mamãe, eu amo você, eu amo você!'' -começo a rir e chorar ao mesmo tempo.

Eu amo em segredo até mesmo quando ele me deixa de cabelo em pé, quando faz birra, quando eu tenho que ser durona e deixa-lo lá sentadinho de castigo, ignorando o choro (do réu culpado), fingindo que não está doendo em mim, quando na verdade estou chorando mais que ele por dentro.

Outro dia mesmo, teve que ficar na cadeirinha do pensamento quase 10 minutos até me pedir um mísero ''disputa'' (desculpa), motivo? Queria impor por fina autoridade que era grande o suficiente para me ajudar com os preparativos da sua festa, manuseando uma tesoura com ponta!

Falei umas 5 vezes que não podia e perdi as contas de quantas vezes mudei a bendita de lugar, em uma ida ao banheiro, ele me apronta a de subir na mesa para pegar a tesoura em cima da janela, foi o extremo. Um grito e castigo!

Eu grito com o Raphael, acho errado gritar com os filhos, mas eu grito com o meu, grito até mais do que deveria, eu acredito. As vezes estamos brincando de fazer show, ele no violão e eu com o controle remoto de microfone, quando noto, já estou berrando. Tem dias que eu invento de brincar de histórias que crio e toda vez que imito o dragão eu grito, fora as vezes que deixo ele na sala sozinho vendo TV e vou para cozinha. Eu não consigo ficar 5 minutos sem ouvir a voz dele ou vê-lo, já acho que aconteceu algo ou na certa ele está fazendo besteira, então é certo aquela comunicação a base de berros: ''Filho? ta fazendo o que?''

Tem dias que o Raphael me deixa maluca! Maluca mesmo! Eu fico parada girando olhando a casa de pernas pro ar, dá uma crise existencial extrema, parece que por uns minutos eu não sei quem sou eu e porque estou vivendo essa situação, ai dá vontade de gritar também, mas nesses momentos por incrível que pareça, nunca gritei, a não ser em 'caps lock' no whatsap para o André.

Curioso é como toda mãe é igual e todas elas se perguntam se todas passam pela mesma situação. O pai pode ser literalmete um super pai e fazer de tudo, mas nada no mundo vai substituir a pressão que é ser mãe. Assim como nada nessa vida conseguirá descrever a maravilha que é ter um filho!


22 de agosto de 2017

Clubinho de Ofertas #dicademae


Olá papais, titios, padrinhos e irmãos mais velhos que curtem levar os ''bigojunior'' para passear, quais os passeios legais que vocês fazem com eles?

Lá em casa, tanto André quanto eu, sempre convivemos com crianças, mas não tínhamos esse hábito de passeios infantis. Vivíamos falando que quando fossemos pais, seriamos aqueles pais que não passariam finais de semana em casa, sempre teria algo legal em família, nem que fosse acampar no quintal ''fora de casa''.

E não é que viramos exatamente esse tipo de papais? Raphael é mais arruaceiro que André e eu juntos, é como dizem ''filho de peixe, peixinho é!'', quando não passeia com a gente, vai passar fds na casa das vovós, nem preciso dizer que ele nem lembra que eu existo nesses dias ne? O bendito mamazinho de todos os dias então...

Como dicas na web são sempre muito bem vindas, hoje eu vou deixar a minha aqui, para quem está buscando coisas legais e baratinhas para fazer com o bigojunior de casa rs.

Ja ouviram falar no clubinho de ofertas?
olhem o site aqui Clubinho de Ofertas.
Lá vocês podem pegar varias promoções e curtir varios teatrinhos e musicais com os pequenos por um preço muito em conta. Podem filtrar pelo local e escolher eventos próximos de vocês. Fazem o próprio login de vocês e tem acesso rápido e exclusivo a algumas coisas.

 Lá em casa, conseguimos pegar o último dia da peça  ''Pinóquio no circo''. O Raphael amou, ainda mais porque esse foi o tema da sua festa de aniversário de dois anos (esse ano) e ele se sente super íntimo do boneco Pinóquio, rs. Interagiu com os atores todo tempo, não dormiu, riu e questionou algumas coisas, foi um dia muito gostoso em família, por isso deixo como idicação. 

O tempo passa rápido demais e jajá a vida vai te cobrar boas lembranças, então vamos cria-las agora né? ♥

1 de julho de 2017

Diretamente dos Clássicos da Disney, Raphael faz 2.

E lá estavamos nós, de frente para a entrada da casa de festa, mais um ano, mais uma comemoração, mais um grande dia, mais, mais, mais... mas...


Esse ano eu me preparei para absolutamente tudo, parece piada dizer que me preparei quando comecei a ''organizar'' as coisas 3 meses antes da festa e as lembrancinhas coloquei a mão na massa um mês antes, aliás, todas as lembranças foram finalizadas um final de semana antes da festa.

Mas verdadeiramente eu estava preparada, eu tinha uma decoradora extremamente comprometida e competente, um fotógafo atencioso, de cliques maravilhosos, doces modelados de ótimas indicações, tinha feito diversas lembrancinhas uma mais detalhada que a outra e tinha uma casa de festa de boa indicação, ou, pelo menos, achava que tinha.

Eu estava tão segura, tão tranquila, que mesmo com os imprevistos de última hora eu estava tranquila,tinha certeza que apartir do momento que eu entrasse naquela porta, tudo estaria tão maravilhoso e encantador que eu não teria mais nenhum problema e seriam 4 horas inesquecíveis de festa. E foi, graças a Waleska.

A decoração estava tão, tão, mais tão linda que eu só consegui chorar e abraçar forte a minha decoradora em seguida e se eu não tivesse feito questão do trabalho dela e tivesse confiado em tudo o que a Casa de festa Ki Auê havia me oferecido, infelizmente, o segundo aniversário do meu filho teria sido um fracasso!

Mas, é aquilo, um trabalho bem feito sempre dá certo, é sucesso e gera bons frutos. Estou me referindo totalmente a Waleska Ferraz, ao Bruno Jeanz, as meninas dos doces modelados e a meus ajudantes na confecção das lembrancinhas.

Mas vamos a fofoca, que eu sei que vocês querem saber e eu estou louca para falar mal e falar bem de quem merece. Vou deixar os links aí embaixo para facilitar vocês a lerem exatamente sobre o que querem saber, (todas as postagens são grandes).

Senta que lá vem história...
[Ler sobre]

''Abiga'', muito, MUITO, M U I T O obrigada, você me fez a blogueirinha mais feliz da vida, quero muitos outros trabalhos com você. Sem dúvidas essa foi a sua decoração que eu mais gostei e não é porque foi minha. Você me fez chorar de amor... Quero mais festas, aliás, quero fazer todo mundo sentir essa felicidade que eu senti dia 01/07/17 ♥

Bruno, muito obrigada pela paciência, bom humor, cuidados, atenção, etc, etc. Aplaudindo seu trabalho de pé, não abro mais mão de você de jeito nenhum! Você e a Leticia sem dúvidas fizeram esse dia ser lembrado da melhor e mais bonita maneira que existe!! ♥

Marcelo, espero que outros clientes tenham sorte na loteria que é contratar uma festa na sua casa de festa. Desejo organização e uma equipe que preste, pois sua ideia, espaço e atenção com os clientes, valem mais do que você oferece!