15 de abril de 2016

Meu Book Gestacional

Maquiagem: Ton Coff

''Quando eu for gestante vou tirar uma foto por dia com a mesma roupa, só para guardar de lembrança o desenvolvimento do meu filho''

Uma das coisas que a gestação me ensinou é que tudo que eu ia fazer quando fosse gestante  não passa de um ''ia'' mesmo, risos. Você olha gestantes por ai e fica deslumbrada com toda a magía que essa mulher possa estar vivendo, mas não faz ideia de toda a turbulencia  hormonais que ela ta infrentando.

As mulheres (que sonham em ser mães), sempre se pegam imaginando o que vão fazer quando chegarem a sua vez. Bom, como vocês já sabem, eu fui pega de surpresa pelo Raphael (ironico, porque sei bem, quando ele foi feito), esse ''dormir e acordar grávida'' não me deixou sonhar muito ou me preparar tanto.

Claro, que eu me chamo Viviane e faria o que eu conseguisse para que tudo fosse como eu um dia planejei. Digamos que tudo saiu como tinha que ser e são lembranças extremamente maravilhosas, calorosas, amorosas, surpreendentes e perfeitas as que eu guardo desses quase 9 meses de gestação.

E dentro desses quase nove meses, fui pega de surpresa com um convite bem audacioso, ''Vivi, aceita fazer um book nú comigo?''. Confesso que isso realmente não estava naqueles meus velhos planos antes de engravidar, mas a ideia de fazer um book nú era algo completamente diferente, que me chamava atenção e me cobrava coragem e ousadia.

Eu ja conheço a Cecília Fonseca a um tempo e eu também ja conhecia o trabalho dela como fotógrafa. Só para deixar claro, que para fazer esse tipo de foto, tem que ter muita confiança no profissional. E além da confiança Cecília me passou desde o convite feito, o entusiasmo dela com os trabalhos é tanto que empolga o cliente mais do que ele mesmo ja é capaz. Depois de palpitar milhares de datas, escolhemos dia 12 de junho para fazer nosso tão ousado book.

Um book gestacional tem realmente uma importancia extrema! Eu nunca vou entender a cabeça das pessoas que não gostam de fotos, as fotos são as únicas lembranças reais que você pode ter de qualquer momento que viveu. Uma sessão de fotos grávida é como mergulhar em cada detalhe dessa fase especial e maravilhosa que a mulher pode passar, (eu por exemplo, hoje em dia, até um cheiro que me lembra a gestação, ja sinto um arrepio no corpo) quando vejo fotos então, nem se fala.

A Cecília trabalha com amor e é uma profissional movida a criatividade, é um diferencial que me faz sempre recorrer a ela quando quero fotos. Ela faz muitas fotos de pessoas e hoje em dia trabalha com um projeto especifico para gestantes no Centro da cidade. Além disso, se é para indicar a minha fotógrafa, preciso contar a vocês que as fotos dela eu recebi por email, eu coloquei efeito em algumas (por gosto meu, e não por necessidade), postei nas redes sociais e não tive nenhuma alteração nas resoluções.

Hoje em dia você procura por um fotografo em redes sociais e em questão de segundos aparecem milhares de milhares, então você escolhe um, faz as fotos, vê nas postagens dele umas lindas, recebe seu tão esperado CD com as fotos depois de quase 1 mês e quando vai ver no computador estão todas com a resolução inferior. Por isso eu faço questão de divulgar, compartilhar e fazer propaganda mesmo da minha fotografa.
Contatos da minha fotógrafa:  Facebook | Instagran 

10 de abril de 2016

Eu Gestante - Primeiro Trimestre.

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Primeira foto grávida - 2 meses.
A aproximadamente um ano e alguns meses atrás eu estava vivendo uma das maiores tribulações da minha vida. Me olhar no espelho e me sentir grávida era difícil, encarava por horas meu reflexo e inclinando a cabeça com ar de duvidas eu me questionava, ''É sério mesmo que estou grávida?''.

Ficava de lado, ficava de costas e virava a cabeça o máximo que eu podia para ver meu bumbum (que nunca tive), abria as pernas, olhava para baixo, tornava a ficar de lado e reparava meus seios... Puxa pra cima, estila, levanta, solta... ''Sera que meu corpo vai mudar muito?'' Colocava uma mão na barriga e com a outra na cintura, empurrava a bunda p. frente e tentava enxergar algo, ficava de frente e puxava a pele da minha barriga, ''Ah, para! Não tem como, não vou ter barriga, sou muito magra, é impossível essa barriga esticar, não pode ter uma pessoa aqui dentro, não cabe!''.

Todo dia eu achava que minha vida mudava completamente, a verdadeira sensação é essa mesmo, você acha que tudo mudou quando vê um positivo no teste, depois quando faz a primeira ultra, depois quando escuta o coração, depois quando sente mexer e por ai vai.

Eu fiz minha primeira ultra com 8 semanas de gestação e só quem sabia dos 3 positivos em testes de farmácia, eram nossos pais, os futuros padrinhos do Raphael, a Laina e o Rafael. Todos estavam mega ansiosos, porque essa seria a confirmação de uma vida dentro de mim. Eu teria que fazer uma postagem única contando sobre esse meu primeiro encontro com o Raphael para vocês tentarem entender o tamanho da emoção que é, esse ''primeiro encontro entre mãe e filho'' (quem não é mamãe ainda).

Por fim, ali estava eu totalmente, inteiramente, literalmente grávida, gravidíssima! Cada dia mais possessiva e calada. Meus primeiros meses com o Raphael foram resumidos a enjoos, curiosidades, emoção e silêncio! Eu não queria que ninguém soubesse da vinda dele, não por frescura, simpatía ou superstição, eu simplesmente não queria expor a vida do meu filho a quatro ventos.

Acho que essa foi a primeira atitude de uma mãe superprotetora, o mundo é cheio de pessoas de má fé e eu não estava nem um pouco preparada para ler/ouvir os comentários negativos possíveis de acontecer. Nunca tinha parado para pensar o quanto eu havia deixado claro antes mesmo de ser mãe que eu não aceitava, nem queria opiniões de ninguém na minha vida, principalmente sobre meu filho, e bingo... Em 9 meses de gestação, posso contar nos dedos as vezes que tive que dar respostas curtas e grossas para os 'sem noção'.

Bastava eu entrar em um carro que eu começava a passar mal, podíamos estar parados, eu já estava enjoando, muitas pessoas acham que as grávidas exageram demais nos sentimentos, eu nunca achei isso de uma gestante, mas eu não tinha ideia do quanto é realmente tão ruim, todos os enjoos, náuseas, moleza, sem falar na asia.

Parecia que depois da descoberta do Raphael, tudo no mundo começou a me fazer mal, mas na verdade eu já havia tido sintomas, só não imaginava que poderia ser ele.  Meus primeiros meses, foram Novembro, Dezembro e Janeiro e eu mal os senti passarem por mim.

No primeiro trimestre o mundo parece uma nuvem, e você uma pena, todos ficam no maior cuidado com você, ''não pode isso'', ''não pode aquilo'', ''cuidado com isso'', ''cuidado com aquilo''. Eu sempre fui aquela gestante do tipo: Gravidez não é doença, sai da minha frente e me deixa!

Das coisas que eu mais escutei nos primeiros meses:
• Não come nada com cravo!
• Não come carne vermelha!
• Não fica acachando e fazendo esforço!
• Para de andar de onibus sentada no chão, na escada e no motor!
• O que vai fazer com sua cervejinha?

Das coisas que tive vontade de comer nos primeiros meses:
• Coxinha da lecadô.
• Pudim da Tia Ana.
• Macarrão.

Das coisas que me causaram bastante enjoô, nos primeiros meses:
Todo tipo de desodorante com cheiro.
• Bendita coxinha de galinha com catupiry.
• Camarão.
• Todo tipo de automóvel.

Eu descobri o Raphael ja estava com dois meses, então quase não ''vivi'' o bendito primeiro trimestre, o que fez minha gestação ser a mais deflex que já viram, ouviram e acompanharam, quem conviveu comigo não me deixa mentir, mas em poucos e rápidos meses, com certeza eu vivi uma real vida de gestante!
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